Olá, pessoal!
Quem me acompanha aqui já sabe que ler O Silmarillion tinha uma grande importância para mim, pois sou apaixonada pelo universo do Tolkien e esse era um livro que eu já tinha tentado ler antes, mas não tinha conseguido terminar. Pois bem, TERMINEI! E eu não podia ter ficado mais feliz por essa conquista!
Fig. 1 O Silmarillion - J. R. R. Tolkien. Lido de 09 a 30/04/2018. |
Por conta desse livro resolvi dar início ao #ProjetoTerraMedia, em que convido vocês a participar comigo das leituras. O Silmarillion eu li na companhia do @twocatsandbooks e agora em maio estou lendo Os Filhos de Húrin com mais pessoas. Espero que possa contar com cada vez mais gente desfrutando comigo desse universo incrível criado pelo Tolkien, mestre da literatura fantástica!
Mais sobre o projeto aqui.
Início da minha opinião de O Silmarillion (diário de leitura) aqui.
Finalizei a leitura no dia 30/04 e agora posso dar a minha opinião completa sobre a obra. Vamos lá?
SINOPSE
"Nos Dias Antigos da Primeira Era, Fëanor, o mais talentoso artífice dos elfos, cria as Silmarils, três jóias perfeitas nas quais está contida parte da luz das Árvores de Valinor, o Reino Abençoado. Morgoth, o Senhor do Escuro, rouba as Silmarils e se refugia em sua fortaleza de Angband, no norte da Terra-média. Para recuperá-las, os altos-elfos travam uma guerra prolongada e sem esperanças contra o poderoso inimigo.
O Silmarillion descreve acontecimentos da Primeira Era da Terra-média, e é dividida em cinco partes: Ainulindalë (A música dos Ainur), que fala sobre a criação de Eä, o mundo por Ilúvatar; a Valaquenta (Relato dos Valar), fala sobre a natureza e as atribuições dos Valar e os Maiar, os seres poderosos que moldaram o mundo, bem como a relação destes com Morgoth, o Inimigo, e seu servo Sauron; o Quenta Silmarillion (A História das Silmarils), relata a criação e o roubo das Silmarils, que provocou a guerra dos elfos contra Morgoth; Akallabèth (A Queda de Númeror), fala sobre o esplendor dos humanos do reino de Númenor (Os Dúnedain) e sua queda, causada pelo orgulho de seus habitantes e pelas mentiras de Sauron, o Senhor do Escuro; e, finalmente, Dos Anéis de Poder e da Terceira Era, conta brevemente como Sauron criou os Anéis do Poder num plano para estender seu domínio na Terra-média e como os Povos Livres, ajudados pelos Istari (os Magos) puderam resistir ao poder do Senhor do Escuro e destruí-lo (esse relato é detalhado pelo autor na trilogia O Senhor dos Anéis)."
DICA DE LEITURA
Primeiramente gostaria de deixar aqui algumas dicas de como ler O Silmarillion de maneira mais fácil. Explore o livro antes! No final do livro tem uns apêndices que são muito importantes de serem consultados durante a leitura, pois esse é um livro CHEIO de nomes, referências a linhagens de elfos, humanos, anões, descrição de lugares etc. Então o mapa referênte à história e as genealogias das casas mais importantes estão todas lá no final do livro, assim como um esquema da cisão dos elfos (confia em mim, é importante e você vai saber a hora de consultar).
Durante a minha leitura eu também fui escrevendo várias coisas que achava mais importantes de lembrar e fiz alguns esquemas eu mesma, antes de ver que esses esquemas já estavam no livro! Então, fica a dica, rs. O livro também tem um glossário com nomes e termos utilizados durante a história que me foi de grande ajuda também! Mais ao fim desse post eu vou compartilhar alguns conteúdos extras externos que me ajudaram e podem auxiliar vocês também na hora da leitura, então continuem lendo.
SOBRE O LIVRO
Sobre a história do livro, vou dividir meus comentários de acordo com as partes do livro, para facilitar e ver se não me escapa nada! Rsr
AINULINDALË — A música dos Ainur
Essa parte fala sobre a criação de Eä, o mundo de Ilúvatar, com auxílio dos Ainur através de uma canção. QUE COISA LINDA! O livro começa assim e é de arrepiar! Tudo super poético e detalhado, já começa a mostrar que o mundo pode ser harmônico, quando a canção de Ilúvatar é seguida à risca, mas que o egoísmo pode destoar e causar distúrbios. E é isso o que a gente vai ver durante o restante da leitura.
"E então as vozes dos Ainur, semelhantes a harpas e alaúdes, a flautas e trombetas, a violas e órgãos, e a inúmeros coros cantando com palavras, começaram a dar forma ao tema de Ilúvatar, criando uma sinfonia magnífica; e surgiu um som de melodias em eterna mutação, entretecidas em harmonia, as quais, superando a audição, alcançaram as profundezas e as alturas; e as moradas de Ilúvatar encheram-se até transbordar; e a música e o eco da música saíram para o Vazio, e este não estava mais vazio." p. 4
"E dizem os eldar que na água ainda vive o eco da Música dos Ainur mais do que em qualquer outra substância existente na Terra; e muitos dos Filhos de Ilúvatar escutam, ainda insaciados, as vozes do Oceano, sem contudo saber por que o fazem." p. 8
VALAQUENTA — Relato dos Valar e dos Maiar, segundo o conhecimento dos eldar
Pequeno glossário (pra ninguém se perder na resenha):
Valar - "Aqueles que têm o Poder"; nome dado àqueles grandes Ainur que entraram em Eä no início dos Tempos e assumiram a função de proteger e governar Arda;
Arda - "Reino", nome da Terra como reino de Manwë (um dos Valar);
Maiar - Ainur de linhagem inferior à dos Valar;
eldar - nome dado a todos os elfos.
Recapitulando a sinopse, essa parte do livro fala sobre a natureza e as atribuições dos Valar e os Maiar, os seres poderosos que moldaram o mundo, bem como a relação destes com Morgoth, o Inimigo, e seu servo Sauron.
Sauron a maioria já deve conhecer, né? Grande inimigo da Terra-média na Terceira Era, época em que se passa O Senhor dos Anéis. Aqui ele ainda é apenas um servo de Morgoth (inicialmente conhecido como Melkor, um dos Ainur/Valar que tinha intenções egoístas com a música da criação, pois buscava liberdade para criar coisas próprias — ao invés de seguir a vontade de Ilúvatar — e desarmonizou a música e, consequentemente, a Terra).
Nessa parte do livro conhecemos em mais detalhes como Arda foi organizada pelos Valar. Os Valar principais são associados a elementos da natureza que têm maior afinidade. Dessa forma se dividem nas tarefas de organização da Terra.
Ulmo - água;
Manwë - ar;
Aulë - terra;
Melkor - fogo.
Enquanto Aulë criava, Melkor desvirtuava. Isso foi gerando conflitos desde o início dos Tempos e os Valar e Maiar se uniram para preparar o mundo de forma a melhor receber os filhos de Ilúvatar (elfos e homens) e defender o mundo e suas criações de Melkor (que mais tarde fica conhecido como Morgoth).
Foi uma parte pequena e mais descritiva, porém importante para entender o estabelecimento de Arda. Eu simplesmente amei como tudo foi descrito, principalmente o uso dos elementos na criação, dando uma base para tudo com muita lógica. Ai, Tolkien... <3
Uma coisa interessante sobre os Valar (como descrito no Ainulindalë) é que eles podiam assumir a forma que quisessem em Arda, logo, não tinham gênero definido. Achei esse conceito muito parecido com o de jiva, do hinduísmo. No Valaquenta eles já são tidos como homens e mulheres, imagino que por estarem com suas formas em Arda definidas.
QUENTA SILMARILLION — A história das Silmarils
Segundo a sinopse, essa parte relata a criação e o roubo das Silmarils, que provocou a guerra dos elfos contra Morgoth. Mas tem muito mais que isso!
É a parte central da história! Aqui ela segue após o estabelecimento de Arda e mostra a chegada dos elfos, Primogênitos de Ilúvatar, e depois a chegada dos homens, os Sucessores. No meio disso tudo também teve o despertar dos anões (criação independente de Aulë, com intenção de ser uma raça que resistisse melhor ao poder de Melkor/Morgoth, mas que — por não terem sido idealizados por Ilúvatar — tiveram seu despertar retardado).
É aqui que acontece a cisão dos elfos, pois quando eles surgiram no mundo, os Valar quiseram que ficassem protegidos nas suas terras (Valinor, o Reino Abençoado), que ficava no extremo Oeste de Arda, onde Melkor não os alcançaria. Mas nem todos quiseram ir, alguns ficaram pelo caminho, foram formados vários grupos etc. (e foi o ponto onde eu sempre travava a minha leitura nas primeiras tentativas de ler O Silmarillion).
Além disso, houve também muitas guerras, pois Morgoth invejava os Valar e sua proteção aos seres de Arda, e sempre dava um jeitinho de gerar caos.
"É que da bem-aventurança e da alegria na vida há pouco a ser dito enquanto duram; assim como as obras belas e maravilhosas, enquanto perduram para que os olhos as contemplem, são registros de si mesmas; e somente quando correm perigo ou são destruídas é que se transformam em poesia." p. 110
Mas a história traz muitas coisas lindas também. Valinor é extremamente encantadora e, até então, único lugar iluminado em Arda, pois possuía as Duas Árvores criadas por Yavanna ("Provedora de Frutos", Valar esposa de Aulë) para afastar a escuridão do mundo, Telperion (prateada) e Laurelin (dourada). E "em torno de seu destino são tecidas todas as histórias dos Dias Antigos." (p. 31).
"Assim, exatamente como Eru nos falou, uma beleza ainda não concebida chegará a Eä, e ainda terá sido bom que o mal tenha existido." p. 116
Fëanor, filho de Finwë (Rei dos Noldor — segunda leva de elfos que foram a Valinor) era muito bom com trabalhos manuais (mas também muito egoísta, prepotente etc.) e criou as Silmarils com parte da luz das Árvores de Valinor. Eram jóias preciosíssimas e foram cobiçadas durante todo o desenrolar da história. Acabaram por ser roubadas por Morgoth em um dado momento, o que causou mais guerra, disputa e perseguição pela Terra-média.
Para reaver as Silmarils, parte dos elfos (motivados pela casa de Fëanor) resolveram se unir, abandonar Valinor e ir para a Terra-média atrás de Morgoth. Lá se estabeleceram, a fim de recuperá-las. Promessas foram feitas, ocorreram cinco grandes batalhas, os anões despertaram, os homens surgiram, muitos heróis foram tecendo suas histórias entre as diferentes raças, muita coisa se desenrolou e foi tudo bem emocionante e épico!
Não dá pra comentar tudo, mas uma das coisas que eu achei mais interessantes de descobrir aqui foi que anões e elfos tiveram uma aliança, no começo de tudo! A rivalidade entre as raças surgiu bem depois, ou seja, não foi sempre da forma que é mostrada nas histórias mais conhecidas e eu achei isso tudo muito lindo. O Silmarillion traz esse entendimento do início e de como tudo se desenrolou até chegar na grande história que conhecemos em O Senhor dos Anéis. Aqui também temos um vislumbre dos "três contos mais extensos e elaborados" conhecidos como "contos perdidos" que o Tolkien tinha começado a escrever:
- O conto de Tinúviel (Beren e Lúthien);
- Turambar e o Foalókë (Os filhos de Húrin);
- A queda de Gondolin.
"Mesmo que o mundo caia em ruínas que se dissolva e seja lançado de volta desfeito no caos primordial, ainda assim foi boa sua criação... o anoitecer, o amanhecer, a terra, o mar... para que Lúthien por um tempo existisse." p. 224
Graças a seu filho, Christopher Tolkien — que organizou todos esses escritos — temos acesso a essas histórias. AMÉM, ILÚVATAR!
Mas ainda não acabou, vamos às últimas partes de O Silmarillion:
AKALLABÊTH — A queda de Númenor
Recordando a sinopse, essa parte do livro "fala sobre o esplendor dos humanos do reino de Númenor (Os Dúnedain) e sua queda, causada pelo orgulho de seus habitantes e pelas mentiras de Sauron, o Senhor do Escuro".
Desde que li O Senhor dos Anéis tinha grande curiosidade de saber mais sobre a história de Númenor e dos numenorianos, que são citados algumas vezes, mostrando uma grandiosidade que eu não entendia. Aqui nós vemos como Númenor surgiu e o desenrolar desses grandes reis humanos, a quem os Valar deram uma chance de salvação. Também vemos o surgimento e a trajetória da Árvore Branca, símbolo desses grandes reis, que de alguma forma perdurou até os dias da Terceira Era, que conhecemos em O Senhor dos Anéis. Só posso dizer que foi incrível e eu amei!
DOS ANÉIS DE PODER E DA TERCEIRA ERA — em que estas histórias chegam ao fim
Essa história já é bem familiar, não é? Essa parte do livro "conta brevemente como Sauron criou os Anéis do Poder num plano para estender seu domínio na Terra-média e como os Povos Livres, ajudados pelos Istari (os Magos) puderam resistir ao poder do Senhor do Escuro e destruí-lo (esse relato é detalhado pelo autor na trilogia O Senhor dos Anéis)".
Quando cheguei nessa parte eu já tava surtando, gritando etc. de entusiasmo com tudo. Tudo o que ainda não tinha sido citado em O Silmarillion e eu já estava pensando "será que não vai ter nada sobre isso?" finalmente apareceu aqui! Mesmo que apenas em citações breves e/ou indiretas (os hobbits aqui são chamados de periannath, o Povo Pequeno, e — como é sabido — não faziam parte das grandes histórias da Terra-média; os entes aqui são chamados de Pastores das Árvores; e os Istari/Magos aparecem — Gandalf, Saruman e até Radagast, personagem incluído na adaptação cinematográfica de O Hobbit) e eu fiquei louca! Foi muito lindo ler esse "resumão" de O Senhor dos Anéis, que incluía detalhes de como os Anéis foram criados e espalhados entre as raças por Sauron, que buscava o domínio de tudo. Mas mais sobre essa história a gente vai saber só em julho, na continuação do #ProjetoTerraMedia.
"Muitos são os estranhos acasos do mundo e, quando os Sábios tropeçam, a ajuda costuma vir das mãos dos fracos." p. 384
Pra encerrar a resenha de O Silmarillion, digo que este é um livro MARAVILHOSO, especialmente para quem já teve algum contato com a obra do Tolkien e tinha essa curiosidade de conhecer melhor como tudo surgiu e como foi o início e o desenrolar dessas histórias. Acho que dificilmente seria uma leitura agradável a leigos, pois aqui o Tolkien JORRA informação de uma forma que pode não ser tão agradável a primeira vista. Mas que é muito relevante para conhecer em detalhes todo esse mundo. Eu AMEI a leitura e recomendo que conheçam a obra, sim, mas acredito que as pessoas podem começar a conhecer através de alguma outra obra primeiro.
Os filhos de Húrin é uma expansão de uma história que é contada em um dos capítulos de O Silmarillion e tá sendo a segunda leitura do #ProjetoTerraMedia. A terceira leitura vai ser O Hobbit, e eu a recomendo demais a quem quer começar a conhecer as obras do Tolkien, mas ainda tem medo. Ao fim desse post tem o seu cronograma de leitura, programado para junho.
CURIOSIDADES — Conteúdo extra
Mencionei no início desse post que eu busquei outros conteúdos para me auxiliar na leitura. Pois bem, foram eles:
Mapa animado de Beleriand
Mapa animado de Beleriand
Encontrei esse mapa animado muito útil que, enquanto mostra o mapa, vai indicando um resumo dos principais acontecimentos do Quenta Silmarillion. Está em inglês, mas acredito que dê para ter uma ideia do que ele vai mostrando quando utilizado para acompanhar a leitura. Fiz uso do mapa a partir do capítulo 14 (De Beleriand e seus reinos) e não larguei mais até o fim. Foi ótimo, principalmente pra quem — como eu — confunde até leste com oeste, rsr.
Mais uma vez, é um vídeo em inglês, mas ele é bem ilustrativo e acho que dá para entender, mesmo quem não seja muito familiarizado com a língua. Esse vídeo mostra as terras de Arda e traz junto um resuminho da história contada em O Silmarillion com ilustração dos personagens (muito fofo, rsr). Achei bem pertinente para os momentos em que eu me perdia um pouco na história ou no que já tinha acontecido.
Conteúdo nacional
Caso você queira um conteúdo nacional, também encontrei essa playlist produzida pelo canal do YouTube Tolkenista. Ainda não conferi o conteúdo, mas acredito que possa ajudar em algum aprofundamento sobre a história também.
Trilha sonora
Para quem gosta de ler ouvindo uma musiquinha, recomendo duas playlists do Spotify, que me acompanharam durante a leitura:
É curtinha, mas é linda! Tem até uma música que representa a música dos Ainur, foi realmente bem impactante ler enquanto a ouvia.
E essa, clássica, OST de todos os filmes de O Senhor dos Anéis, usei para dar uma variada e ter disponível mais músicas dentro do universo da Terra-média. Claro que quando caía alguma música do Condado dava uma desvirtuada no tema da leitura, rsr mas mesmo assim foi uma boa experiência.
LEITURA DE JUNHO
Para aproveitar o embalo, uma vez que a leitura de Os filhos de Húrin já se encontra em andamento, a terceira leitura será O Hobbit. Se inicia no dia 08/06, então — para quem quiser já ir se programando — deixo aqui o cronograma de leitura dentro do #ProjetoTerraMedia de junho.
O cronograma segue o mesmo esquema da leitura de maio, com uma média de 15 páginas por dia e intervalos aos domingos, quando ocorrem as discussões do que já foi lido. Na imagem tem mais detalhes sobre até onde ler em cada semana. Os dias marcados em verde são os dias de leitura. Lembrando: esse é o livro mais leve do Tolkien, na minha opinião, e eu recomendo quem nunca leu nada do autor a começar por ele! Já temos um grupo no whatsapp para discussões, se tiver interesse em ler com a gente, é só entrar clicando aqui (recomendo entrar a partir do início de junho, pois antes disso ainda estaremos finalizando a leitura de Os filhos de Húrin e você pode acabar lendo algum spoiler desse outro livro).
Lembrando, o #ProjetoTerraMedia continua até outubro e o cronograma geral é esse:
Caso tenha interesse em ler algum dos livros seguintes, é só continuar acompanhando!
ATÉ A PRÓXIMA
Ufa! Acabou! Rsr Espero que não tenha assustado vocês com essa resenha, mas eu precisava comentar em mais detalhes sobre esse livro que tem grande importância dentro do universo da Terra-média. Juro que tentei ser breve, apesar de tudo. Espero que tenham gostado do conteúdo e que tenham perdido um pouco do medo (se era esse o seu caso) de conhecer esse mundão lindo, rsr. Se você já era fã, espero que tenha gostado do recap, comente aqui as suas opiniões, vou adorar conversar com você!
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