quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Minha experiência na 10ª Bienal do Livro de Campos: leitura que liberta

Oi, gente! Tudo bem?

Como vocês puderam perceber (eu acho, rs), semana passada dei uma sumida aqui do blog, mas acabei movimentando muito os meus stories do Instagram @lazzulisa (tá tudo salvo nos destaques "Bienal Campos") comigo fazendo o uso do meu direito de ir e vir na Bienal do Livro de Campos, um espaço cultural e democrático, como o apresentador da bienal sempre frisava a cada nova atração.

Fig. 1 Entrada da 10ª Bienal do Livro de Campos: leitura que liberta.


De 20 a 25 de novembro aconteceu a 10ª edição desse evento que já é tradicional na cidade, mas esse ano ele foi além. Em um momento como o que estamos vivendo, com tantas fake news, tanto ódio, tanto desentendimento e ignorância, a Bienal do Livro com seu slogan "leitura que liberta" foi um evento não apenas para promover a leitura, mas também um espaço de resistência que levou informação e levantou discussões importantíssimas.

Fig. 2 Entrada da 10ª Bienal do Livro de Campos: leitura que liberta.

Gostaria de compartilhar um pouco sobre como foi a minha experiência nesse evento tão maravilhoso!

MESAS, BATE PAPOS E DISCUSSÕES

Queria ter assistido muito mais da programação, tinha muita mesa legal, com assuntos diversos e temas bem importantes! Fiz o que pude para participar o máximo das que mais me chamaram a atenção (e mesmo assim muitas acabaram ficando de fora), mas é aquela coisa, tava me sentindo num Lollapalooza da vida, tendo que escolher entre várias atrações. Tinha para todos os gostos! Vou tentar resumir como foi/o que achei de tudo o que assisti. 

Fig. 3 Mesa: Mídias Digitais: Literatura, Blogs e Novos Gêneros com a mediadora Lívia Nunes e os debatedores Nelzimar Lacerda, Bella Prudêncio e Ronaldo Júnior.

Essa foi a primeira bienal do livro em que eu me empenhei para acompanhar a programação. Saí do modus operandi "estou aqui para ver/comprar livros" para o "estou aqui para ver e ouvir pessoas" e posso dizer que aprendi muito nesses últimos dias. De modo geral, sou uma pessoa muito mais do mundo "virtual" do que do "real". Hoje eu percebo que a gente tem uma visão de mundo muito limitada quando nos reduzimos a nossas próprias bolhas e o mundo virtual. Coisas que a gente conhece na teoria, mas não vê na prática.

Aproveitei o evento para sair de casa, ver o mundo, acompanhar discussões sadias, conhecer outras experiências de vida e foi tudo muito incrível! Primeiro porque eu me encontrava "isolada", com um medo crescente desencadeado por acompanhar tantos discursos e notícias de atos de ódio. No meio de tanta desinformação, de tanto disse-me-disse, tava difícil manter alguma esperança no mundo e nas pessoas. Mas aí é que entra o slogan dessa bienal: "leitura que liberta". Consegui sentir mais vividamente a importância dessa libertação pela leitura. Leitura, informação, diálogo. Eu estava lá como ouvinte, tentando absorver o máximo que eu podia (ainda preciso trabalhar a minha interação, porque participar ativamente, fazer perguntas, ainda não rolou - me tremo inteira).

A arte e o eu

Fig. 4 Bate papo com o cantor e compositor Paulinho Moska.

O legal disso tudo foi que eu consegui fazer várias relações entre as diferentes conversas e fui vendo como que tudo está conectado. E/ou fui construindo em mim essa conexão. Enquanto uns palestrantes são mais diretos e escrachados, como o humorista Gregório Duvivier, outros são mais cuidadosos e sutis, como o cantor e compositor Paulinho Moska (Fig. 4). 
Fig. 5 Bate papo com o cartunista André Dahmer.
Os palestrantes me mostraram, inclusive, como que a arte pode ajudar você a se encontrar e ao mesmo tempo enfrentar esse mundo tão cruel, que foi o que consegui captar do bate papo com o André Dahmer, cartunista criador das tirinhas Malvados (Fig. 5). E vi um pouco disso também na fala do Moska, mas com o viés musical, de composição e até de teatro. Percebi que a gente pode se expressar da forma que quiser, basta arriscar no novo ou no papel em branco e se encontrar (via Dahmer). Encontrar sua assinatura através da arte que for (via Moska). E fazer para si, não necessariamente para o outro, porque quando a gente tá seguro de si, alcançar o outro é consequência (via Dahmer). E ao mesmo tempo, valorizar nossos "defeitos", porque eles nos tornam únicos (via Moska). E, na vida, não só respeitar as diferenças, como valorizá-las (via Moska). Essas foram as lições que eu guardei de bate-papos isolados, mas que na minha cabeça se tornaram um.

Experiências de vida

Fig. 6 Mesa: Feminismo não é Mimimi

Eu também ouvi muitas experiências de vida diferentes. Muitas mesmo. As mulheres da mesa "Feminismo não é Mimimi" (Fig. 6), incluía uma indígena comentando sobre o feminismo indígena, duas negras falando sobre o feminismo negro, e uma branca. O feminismo indígena foi o que mais me chamou atenção, por eu ainda não ter ouvido diretamente suas pautas. 

Fig. 7 Mesa: Feminismo não é Mimimi, fala da Aline R. 
Fiz um contato posterior com a Aline R. Pachamama. Churiah Puri (Fig. 7) através das mídias sociais e ela sintetizou para mim sua fala na mesa. Primeiro ela levanta um questionamento: "Por que a mulher indígena não se sente representada dentro desse movimento, que é um movimento de mulheres?" e segue fazendo um levantamento da sua pauta: "Para nós o protagonismo é a palavra mais forte. O protagonismo da mulher indígena, a ação, o sustento dos espaços coletivos indígenas pela mulher." Ela ainda comenta sobre a questão do dia 19 de abril, conhecido como o dia nacional do índio: "Não é uma data que representa uma luta dos povos originários. Nós não temos identidade com essa data, ela foi imposta tal como é imposto o termo índio, que não nos representa e que não dá a dimensão da pluralidade, da diversidade dos povos originários brasileiros." Aline cita, então, as datas realmente representativas: "O dia que eu disse na mesa que pra mim é o dia representativo, e acredito que pra outras mulheres indígenas também, é o dia 5 de setembro, que é o dia de Bartolina Sisa, uma quéchua, que morre em batalha pelo seu povo. E o mês de agosto, o mês da Pachamama, e no dia 9, o dia dos povos originários."

Para mim, na mesa ficou evidente como as diferentes vertentes de feminismo apresentam visões e lutas com pautas diversas e que às vezes fogem ao debate por serem diferentes do "feminismo branco", que tem mais voz. Eu sou feminista e sou branca, mas me esforço para conhecer outras falas, outros vieses, e entender que tem mais por aí do que o que eu enxergo como indivíduo.

Fig. 8 Mesa: Marielle, Moa, Anderson: Todos Presentes!

Esse evento contribuiu muito para aumentar meu conhecimento sobre questões diversas levando em consideração as vivências diversas, tanto na mesa sobre feminismo como na "Marielle, Moa, Anderson: Todos Presentes!" (Fig. 8). E, nossa, vocês têm noção do que é ouvir de pertinho a Anielle Franco compartilhando suas experiências como irmã da Marielle, como elas cresceram e como tem sido a situação da família diante do crime político ocorrido? Eu me emocionei muito, o coração apertou e eu pude ver como é importante a gente se unir pelas causas sociais, por tudo que Marielle lutava e ainda representa. Pelas minorias e pelos direitos humanos. A gente fica tão perdido no mundo e no que fazer para ajudar, mas ver esses exemplos de vida e de luta é muito tocante. E como foi falado, precisamos ir além das frases de efeito e das hashtags. Fica aberta a reflexão.

Da polêmica ao medo e à beleza

Fig. 9 Mesa: Fake news: Mentiras Verdadeiras
Outra mesa que eu queria muito comentar e que foi polêmica, mas super importante foi a mesa sobre fake news (Fig. 9). Nela um dos integrantes era o Wagner Schwartz, artista que foi vítima de fake news e de muita crueldade em decorrência disso. O tema da mesa e sua presença na bienal despertou um grupo de direita da cidade e houve muito rebuliço em cima do tema, incluindo campanha de boicote e ameaça de impedimento da realização do debate. Quando eu cheguei para assistir a mesa o auditório já estava lotado e parte desse grupo de direita (que identifiquei por conta das camisas que vestiam) estava do lado de fora também. Foi aí que eu vi que tudo aquilo estava sendo real e fiquei extremamente incomodada e com medo. Mas quando consegui entrar no auditório e vislumbrei a diversidade linda do público, percebi de cara que eu não estava sozinha. Ouvindo as discussões da mesa vi o tema ser abordado de forma neutra, justa, informativa e muito humana, especialmente com o depoimento do Wagner, que foi aplaudido de pé diversas vezes. E eu vi um público atento, participativo e respeitoso, incluindo um professor que pegou o microfone para falar que era de direita e que o Wagner era bem vindo na sua cidade. Ou seja, quando a gente se abre a ouvir e dialogar com respeito as coisas fluem bem! O Wagner até postou sobre isso no seu perfil. No fim das contas, foi bem emocionante. E a minha esperança se renovou um pouquinho. 

Fig. 10 Show com Paulinho Moska, tour Beleza e Medo.

Aproveito para fazer o link com a tour Beleza e Medo do Paulinho Moska, no bate papo e durante o show Paulinho falou sobre o conceito do álbum, que gira em torno da dualidade beleza e medo: "Se não houvesse beleza no mundo, a gente não teria medo de perdê-la e, ao mesmo tempo, se a gente não sentisse o medo, não haveria necessidade de produzir beleza.” Em sua fala ele nos instiga a produzir mais belezas para enfrentar o medo e a esperança que brotou em mim se une a esperança despertada a partir da minha experiência na mesa sobre fake news, assim como é fortalecida por todas as histórias de vida que conheci mais de perto e tudo o que foi discutido o tempo todo durante os dias de bienal.

Essa foi a minha experiência e a forma que eu absorvi tudo o que presenciei durante o evento. Só sei que sinto que cresci mais um pouco, estou mais esperançosa e feliz por ver que, de fato, não estou sozinha. Ninguém solta a mão de ninguém!

Segue a lista de mesas, bate-papos, shows e celebrações que participei durante o evento, com seus respectivos participantes:

Bate-papo com Gregório Duvivier

Feminismo não é Mimimi
Mediadora: Vanessa Henriques
Debatedoras: Carla Akotirene, Aline Rochedo, Mariângela Honorato e Paolla Souza

Mídias Digitais: Literatura, Blogs e Novos Gêneros
Mediadora: Lívia Nunes
Debatedores: Bella Prudêncio, Ronaldo Júnior e Nelzimar Lacerda

Bate-papo com o Cartunista André Dahmer

Fakenews: Mentiras Verdadeiras
Mediador: Ocinei Trindade
Debatedores: Wagner Schwartz, Aluysio Abreu, Cláudia Eleonora e Arthur Xexéo

Marielle, Moa, Anderson: Todos Presentes!
Mediador: Léo Puglia
Debatedores: Anielle Franco, Teresa Peixoto e Tamillys Lirio

Bate-papo com o cantor e compositor Paulinho Moska

SHOWS E CELEBRAÇÕES

As apresentações musicais durante a bienal foram aquele plus super bem vindo, sabe? Adorei ter assistido cada uma delas, queria ter assistido mais, mas realmente não deu. Não pude ficar para o show do Leoni e sem querer o ignorei numa fila que compartilhamos em um estande de livros, simplesmente porque não o reconheci. Ele é muito gente como a gente! Paulinho Moska foi incrível, incrível! Ele até interagiu comigo pelo Instagram antes do evento e deu os parabéns para a minha amiga, que eu tinha pedido pela rede social. Uma simpatia e uma grande pessoa. E os shows que assisti em homenagem ao Tim Maia e ao Cazuza também foram de altíssima qualidade e animaram o público consideravelmente. E falando em público, a celebração do Tim virou quase um baile charme com o pessoal que ia ficar para a virada cultural, foi lindo de ver!

Tim Maia: 20 Anos de Saudade!
Marcelo Benjamim e a Groove do Ben

Fig. 11 Show Celebrações: Tim Maia: 20 Anos de Saudade!

60 Anos de Cazuza
Dodó Cunha

Fig. 12 Show Celebrações: 60 anos de Cazuza

Show com Paulinho Moska
Tour Beleza e Medo

Fig. 13 Show com Paulinho Moska

CLUBE DE LEITURA LEIA MULHERES

Fig. 14 Encontro: Clube de Leitura Leia Mulheres
Durante a bienal também aconteceu o encontro do Leia Mulheres do mês (Fig. 14). O clube daqui (Campos dos Goytacazes - RJ) realiza encontros na cidade desde 2017, que se tornaram mensais a partir desse ano. Eu tento participar sempre que possível e adoro! Acho muito importante a valorização do trabalho de autoras e é muito bacana conhecer a diversidade de livros escritos por mulheres. O clube preza muito por isso e eu acho isso super importante mostrar essa diversidade para desmistificar aquela coisa de "literatura feminina", como as mediadoras sempre mencionam.

Desde o primeiro momento em que vi que o encontro de novembro seria na bienal e com uma escritora da nossa própria cidade, eu surtei. Surtei porque venho acompanhando vários projetos literários para valorização da literatura nacional, de livros escritos por mulheres... Aí, de repente, ter a chance de ler para esse encontro, num evento grande da cidade, um livro não só nacional, não só escrito por mulher, mas escrito por uma mulher local, para mim foi incrível. E também nem "só" por isso, além de tudo o livro ainda aborda temas extremamente importantes de serem discutidos, como a saúde mental, relacionamento abusivo e por aí vai (vou postar resenha depois). A propósito o livro se chama "Clube dos suicidas" e foi escrito pela Bella Prudêncio.

Para mim foi um prazer fazer essa leitura e participar da discussão junto com a própria autora. Pude conhecer o processo de criação, inspirações, motivação e ficar por dentro de várias curiosidades que permeiam a história. Foi incrível!

Para ficar por dentro dos próximos encontros do Leia Mulheres de Campos, acompanhe o perfil no Instagram @leiamulherescampos e/ou participe do grupo no Facebook.

COMPRINHAS

Fig. 15 Estandes de livros da bienal
Nem só de mesas, bate-papos e clubes de leitura se vive numa Bienal do Livro. Em tempos de Black Friday, vivi o que a Bienal tinha a oferecer com seus vários estandes de livros a 10 reais ou menos. Foi uma loucura! E o mais complicado de ir em tantos dias da bienal é que acabei com uma senhora pilha de livros em casa. Por mais comedida que eu tentasse ser, sempre achava que "só mais dois livrinhos" não iam fazer tanta diferença. Só que eu fui em 5 dias! Rsr Mas adorei garimpar livros em meio a tantas opções. Gosto de comprar lançamentos, mas também gosto de descobrir livros interessantes dentre os desconhecidos aproveitando as oportunidades da vida. Livros que de outra forma eu não conheceria. E foi isso o que eu fiz aqui.

Eis as minhas aquisições (e motivos pelos quais decidi comprar cada um):

Fig. 16 Comprinhas da bienal
Infinity Ring (livro 5): A caverna das maravilhas - Mattew J. Kirby (Um tempo atrás comprei o 1º vol. dessa série numa promoção, como ela é enorme e encontrei esse barato, aproveitei pra comprar logo também, rs);

O prisioneiro do céu - Carlos Ruiz Zafón (É o 3º vol. de uma série, mas sempre tive curiosidade com ela e como tava barato, aproveitei pra adiantar esse rs);

O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam - Evandro Affonso Ferreira (Esse livro foi uma das leituras do clube do livro organizado na cidade pelo Ronaldo Júnior e fiquei curiosa para conhecer);

Conversa sobre o tempo - Zuenir Ventura, Luis Fernando Verissimo, Arthur Dapieve (É sobre o tempo, to dentro. Inclusive quero ler asap);

Viagem ao fim do milênio: romance da Idade Média - A. B. Yehoshua (Porque eu nunca li um livro sobre a Idade Média e fiquei curiosa, e também pra fazer piada com 2019 =/);

Pollyana - Eleanor H. Porter (A edição é muito lindinha, aí fui convencida por uma amiga a vencer o preconceito que eu tenho contra a felicidade excessiva e forçada da Pollyana - minha opinião de acordo com o que ouço falar da história, rsr - porque ela me disse que na verdade a vida dela é muito triste);

Artemis Fowl, graphic novel: uma aventura no Ártico - Eoin Colfer (Adoro Artemis Fowl e to querendo terminar de ler a série, mas faz muito tempo que li os primeiros e não lembro nadinha, então uma HQ de repente vai me ajudar nisso. Fora que finalmente vai sair o filme! Então to bem animada a retomar essa jornada);

Caçadores de trolls - Guilherme del Toro & Daniel Kraus (Fantasia infantojuvenil, que foi adaptada para filme e série, em edição linda com ilustrações, não resisti rsr);

Caraval (edição de luxo) - Stephanie Garber (Fantasia popular, capa dura e edição linda. Precisa de mais? rsr);

A mágica - Martyn Bedford (Thriller com jacket vermelha transparente super legal, rs);

Minha vida como um Ramone: punk rock blitzkrieg - Marky Ramone (Ramones, véi);

Um conto de natal (clássicos da literatura em quadrinhos) - Charles Dickens (Porque eu precisava de um livrinho para ler no natal, rsr).

Além desses, também aproveitei para adiantar algumas lembrancinhas de natal e também pedi outros de natal, então... tem mais livro, só que ainda não ganhei. Rsr Ai, socorro! Sabe aquela promessa de "comprar menos, ler mais"? É...

Mas me contem aí se conhecem algum desses livros. Já leram? Recomendam passar na frente da fila? Me contem também se já tiveram experiências em bienais do livro. Como foi?

P.S.: Umas fotos extras e especiais que eu queria deixar registradas.

Fig. 17 Eu, Paulinho Moska e um abraço
Fig. 18 Eu, Paulinho Moska e muita emoção

20 comentários:

  1. Que delícia de post! Fico muito feliz por você ter tido essa experiência. E sim, como é importante a gente sair da bolha e estar em contato com o outro, ouvir pessoalmente o outro e ter essa troca de experiências. Eu, quando vou em eventos do tipo, amo participar de mesas, ouvir palestras e me sinto desolada quando não consigo participar de tudo.

    Me identifiquei muito com a parte que você fala sobre a arte ser um meio de se encontrar e de conseguir lidar com as coisas negativas do mundo. Eu trabalho com arte (dança, teatro e artes plásticas) e meu hobby envolve a literatura, e estar em contato com isso, envolvida com isso aquece minha alma, me dá ânimo, eu me conheço mais, eu reflito mais, me transformo. Me arrepiei com a parte do feminismo indígena e adorei também a mesa sobre fake news. Parece ter sido um evento muito bem desenvolvido. Parabéns aos que realizaram e feliz por você ter absorvido tantas experiências positivas dali.

    Adorei suas comprinhas, especialmente Viagem ao fim do milênio: romance da Idade Média, fiquei curiosa hahaha

    Um bjão!
    http://cronicasdeeloise.blogspot.com/

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    1. Muito obrigada pelo seu comentário! Fiquei feliz por saber que você gostou do conteúdo. E, nossa, depois dessa experiência eu com certeza darei mais valor a mesas de debate, bate papos etc desses eventos. Que legal que você trabalha com arte e de tantos tipos! Eu sempre fui muito ligada a arte também, mas acabei não fazendo disso o principal foco da minha vida. Talvez tenha errado aí, poderia ter me encontrado muito mais fácil, de repente. Ah, assim que eu conseguir ler o Viagem ao fim do milênio eu compartilho a experiência aqui também. ^^

      Beijos!

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  2. Oie.
    Eu sempre quis na Bienal, mas o dinheiro e a distância nunca deixam kkk
    Suas experiências foram sensacionais, e o que mais me chama atenção nelas foram os bate-papos. Cada um deles foi bem importante.

    Blog: Fantástica Ficção

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    1. Eu adoro bienais do livro. As daqui eu vou desde a primeira, era bem nova. Tive algumas experiências na bienal do Rio também, mas agora não tenho mais dinheiro pra ir. aspifhahspidai Mas sempre vale muito a pena!

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  3. Uau!! Que evento foi esse! Eu adorei a programação.
    E achei sensacional o encontro do Clube do Livro ter sido durante a Bienal, além de contar com a presença de uma autora.
    E as comprinhas, hein!! Que máximo!
    Adoro esse eventos. Obrigada por compartilhar.

    bjs
    Fernanda

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    1. Foi incrível mesmo! Que bom que gostou. ^^ Obrigada você por acompanhar. =)

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  4. Oi, tudo bem? Que incrível essas programações!! Meu sonho é ir na bienal e infelizmente nunca consigo ir. Amei esse post, senti sua alegria nesse evento pela escrita!!

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    1. Ahhh, espero que consiga ir em alguma na próxima oportunidade! Obrigada! Foi uma experiência transformadora mesmo, eu tava precisando. ^^

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  5. Mulher que experiencia enriquecedora.
    Que programação incrível. Gregório <3 Ainda não li nada dele, mas pelos vídeos dele, o considero um cara incrível. Ainda irei realizar meu sonho de participar de alguma bienal, pois é nítido através da sua escrita o quão sensacional é um evento desse.

    Beijos.

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    1. Ahhh adorei a fala do Gregório! Ele foi tão simpático! E passou mensagens incríveis também, e muito diretas. rsr (amo). Também não li nada dele ainda, dei uma olhada em alguns livros lá e parecem divertidos. Espero que consiga ir numa bienal do livro logo! É uma experiência única. ^^

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  6. Ei! Tudo bem?

    A Bienal é um momento inesquecível na vida de alguém, um momento muito enriquecedor e que muda nossas vidas. Só conheci a do RJ e de SP, mas todas são grandiosas. Tenho muita vontade de conhecer o Gregório, acho uma referência política incrível. Adorei ver um pouco e sentir suas emoções nessa bienal :)

    Beijos!

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    1. A bienal daqui é bem pequenininha perto dessas, mas mesmo assim foi incrível. Fora as daqui só conheço a do Rio. Ainda quero muito ir na de SP, deve ser um mundo de livros. ;o O Gregório é muito bacana! Uma referência e tanto mesmo. Obrigada. =)

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  7. Oi,tudo bem ?

    Nossa que evento incrível, deve ter sido maravilhoso mesmo e as fotos falam por si. Estou super ansiosa para a Bienal da minha cidade !

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    1. Foi incrível mesmo! Que você aproveite a bienal daí também! ^^

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  8. A gente anda combinando muito... esse ano na bienal de sp tb foi o ano que mais participei! e achei incrível, cada debate, cada mesa, sensacional!
    Arrasou no post e continue esse habito, sempre pesquise eventos assim, são ótimos para participar!

    osenhordoslivrosblog.wordpress.com

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    1. Ah, que legal! Muito bom mesmo, né? Obrigada! Vou pesquisar sempre sim! =)

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  9. Boa tarde!

    Adorei o post, nunca tive a oportunidade de participar de um evento assim e tenho certeza que vai ser ótimo!

    Beijos,
    Blog Diversamente

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    1. É ótimo mesmo! Se pintar a oportunidade, não deixa passar. ^^

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  10. Aaah, que bom que ver gente discutindo questões tão importantes renovou suas esperanças. É essencial sair da bolha, ver o mundo. Eu sei que a ansiedade às vezes não deixa, mas como ajuda nossa cabeça a pensar melhor! E aquela mesa com a Anielle... Queria conversar com ela toda semana!

    Leia Polyanna e depois leia também Polyanna moça. O livro é lindo e a felicidade dela não é forçada. O jogo do contente foi bem útil pra mim quando eu era criança.

    Beijo!!

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    1. Aquela mesa foi super incrível mesmo, que bom que vocês conseguiram ir também! E a Anielle é super acessível, se você chamar pra conversar no instagram, ela responde. =D

      Ah, sobre Pollyana eu vou tentar sim. Se gostar, procuro também esse Pollyana moça. Legal que a leitura te fez bem. ^^

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