terça-feira, 24 de novembro de 2020

Redes sociais: a transformação positiva que podemos fazer

Oi, gente! Tudo bem por aí?

Fig. 1 Uma foto minha de perfil segurando
 o celular e sorrindo levemente, com livros
ao fundo.
Por aqui sigo oscilando bastante e uma das coisas que tem me abalado e, às vezes, mantido um pouquinho distante daqui tem sido perceber cada vez mais a toxicidade das redes sociais. Assunto já meio batido, mas que foi renovado com o documentário lançado esse ano e disponível na Netflix: "O dilema das redes".

Feliz ou infelizmente as redes já fazem parte da sociedade de forma intrínseca, então comecei a me questionar: como estar aqui de forma saudável? E indo além: como continuar produzindo conteúdo de forma saudável para mim e para quem me acompanha?

A gente leva um tempão estudando a melhor forma de ter alcance, tentando entender o algoritmo das redes para obter melhores resultados, para no fim das contas perceber que o ideal e mais saudável é se permitir ignorar todas essas "regrinhas". É bom que, de vez em quando, a gente esqueça dessas fórmulas "mágicas" que só nos aprisionam.

Há umas semanas assisti o documentário que mencionei acima e ele me abriu os olhos mais uma vez para as problemáticas envolvendo as redes, como ela nos manipula para estar sempre aqui, escravos do mundo digital, e como se aproveitam disso para nos manter alienados dentro da nossa própria bolha. Na verdade "O dilema das redes" aborda muitas questões, mas o que mais mexeu comigo foi perceber como eu sou realmente presa às regras das redes. Como eu me reviro do avesso para estar sempre presente, para postar sempre e lutar para manter um bom alcance nas minhas publicações. E como eu sempre me frustro, não importa o que eu faça. Nada disso é novidade, mas a gente acaba normalizando essas coisinhas, então é sempre bom lembrar para ficar alerta. Algumas vezes esses comportamentos não são nem pensados, entramos no modo automático e quando vamos perceber estamos presos nas redes. 

O algoritmo nos obriga a agir como robôs e esse comportamento vai se tornando tão normal que depois é difícil voltar atrás. E nessa a gente se cobra, cobra os outros e nada nunca tá bom o suficiente. Mas será que não tá mesmo? Onde está o real problema?

Quando a gente percebe que a culpa não é nossa, para de se cobrar e vai fazer o que quer/gosta, tudo muda! Precisamos lutar pela humanização das redes sociais, enxergar que para além da tela existe uma pessoa com uma vida, com sentimentos, com maneiras diferentes de encarar as coisas. Ninguém aqui é robô, ninguém é perfeito, ninguém merece ser escravo de algoritmo. Então bora viver!

Por aqui tentarei seguir de forma mais livre; com planejamento, mas com menos culpa caso não saia tudo 100% (spoiler alert: nunca sai); me reinventando sempre, mas com menos estresse. O negócio é fazer a minha parte, diminuir as expectativas e curtir o que vier. E se nada vier, pelo menos eu coloquei pra fora o que eu tava com vontade de colocar. Vida que segue! Quem tá nessa comigo?

Me contem como vocês lidam com essas questões e quais alternativas usam para se manterem bem nos ambientes virtuais.

4 comentários:

  1. Fico chateado quando as coisas fogem do esperado em termos de rede social. Uma frase mal entendida, um post tóxico, uma expectativa frustrada... demora pra diluir. É bom observar cada ação pra evitar repetição.

    Alcance bom é aquele que tem retorno qualitativo e não quantitativo.

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    1. Eu fico chateada quando qualquer coisa foge do esperado rsr mas na internet acontece muito mesmo, principalmente mal entendidos. Mas tudo o que você falou também. Alcance qualitativo é tudo de bom mesmo, dá um quentinho no coração. ^^

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  2. Eu concordo com você. Ainda não assisti esse documentário, mas está na minha lista pra ver. Já fiquei muito frustrada por não conseguir resultados de perfis grandes, não conseguir ser frequente ou ter ideias pra postar sempre. Há algum tempo parei de me cobrar. Faço post quando tenho vontade. E quem quiser acompanhar, paciência!

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    1. Vale a pena assistir! Minha maior frustração aqui tem sido não conseguir manter a frequência de posts. Nem sempre dá, seja por falta de tempo ou de cabeça boa pra escrever. To nesse exercício de tentar me cobrar menos e me contentar com o ritmo que der pra seguir. Acho que o melhor a fazer é treinar diminuir as expectativas, porque aí o que vier tá ótimo rs

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