Feliz Dia da Toalha e Dia do Orgulho Nerd! São coisas diferentes, mas eu amo as duas! Fora que uma inclui a outra, né? Ou seja, dia mais que especial!
Fig. 1 Visão além do alcance: livros e mais livros nas estantes da biblioteca do IFF. |
E aí, gente, tudo bem? Já faz um tempão que não passo por aqui. Os últimos meses foram complicados para mim. Em abril roubaram o meu celular, fiquei um tempo até conseguir outro. Tá tudo bem comigo fisicamente, mas o mental (que já não era muito bom) foi pras cucuias. Aproveitei que já estava dando esse intervalo necessário para mim e resolvi investir em outra área da minha vida (prefiro não citar pra não dar azar rsr), então, na verdade, esse post aqui ainda está dentro do meu intervalinho porque não resolvi essa outra parte ainda. Mas em junho eu prometo que volto!
Mas vamos falar de coisa boa? Vamos falar de nerdices!
Desde quando o mundo nerd faz parte das suas vidas? Da minha eu acredito que é desde sempre, rsr. Fui uma criança que sofreu bullying na escola por ser CDF, cresci gostando de coisas que fugiam um pouco do padrão, mas dizem que os humilhados serão exaltados, então aqui estou! xD Brincadeiras a parte, a biblioteca sempre foi o meu refúgio. SEMPRE! Era o meu cantinho. Onde eu mais gostava de estar na hora do recreio e continuou assim no restante da vida, com o meu sonho de montar a minha própria biblioteca.
Fig. 2 Estantes da biblioteca do IFF em perspectiva. |
Pois bem, semana passada eu revisitei a biblioteca do IFF (que no meu coração vai ser para sempre CEFET). Esse lugarzinho mágico me acolheu durante o meu Ensino Médio, que acredito que foi a época mais revolucionária da minha vida, digamos assim, rsr e tenho muitas boas lembranças de lá. Tanto por ter me apresentado a tantas leituras marcantes, quanto pelos amigos que fiz por causa delas.
Fig. 3 Entrada da biblioteca do IFF. |
Voltar lá depois de tantos anos foi uma experiência incrivelmente nostálgica! Não sei por que fiquei tanto tempo sem ir lá, já que moro pertíssimo e a biblioteca é aberta à comunidade (apesar de só alunos poderem pegar livros emprestados, snif), mas aconteceu. Agora a minha irmã estuda lá e eu aproveitei a companhia dela (e seus privilégios de aluna) para visitar e procurar um livro que eu estava precisando. Tirei algumas fotos dos meus favoritos da época de adolescência e vou comentar um pouquinho deles aqui com vocês.
Fig. 4 Livros da Marion Zimmer Bradley, parte 1. |
Fig. 5 Livros da Marion Zimmer Bradley, parte 2. |
Não lembro mais em que ordem os livros foram me cativando lá, só sei que uma das minhas primeiras paixões foram os livros da Marion Zimmer Bradley. Comecei a ler tudo completamente fora de ordem, seguindo apenas o meu coração (e é por isso que eu sempre quis reler tudo em ordem cronológica, sonho antigo). Se a capa ou a sinopse me cativavam eu pegava para ler. E mesmo assim, meio desregrada, foi uma experiência e tanto! A Marion escrevia sempre protagonistas femininas fortes envolvidas em mundos mágicos cercados por brumas ou lagos ("As brumas de Avalon" e os outros livros que fazem parte desse mesmo universo); ou então em um outro mundo fictício cheio de guerreiras amazonas incríveis (série Darkover). Era tudo muito mágico e empoderador! E eu nem sabia ainda o que era isso ou o quanto isso era importante, rsr. Só tenho a agradecer à Marion pelas obras incríveis (apesar de ter ficado sabendo à relativamente pouco tempo que em vida ela cometeu atos falhos gravíssimos, de abuso, principalmente com a filha. Fico muito triste por isso, algo tão contraditório para quem conhece sua escrita. Mas, nesse caso, tento separar as obras da pessoa. Não dá para apagar a importância que esses livros tiveram na minha vida.).
Fig. 6 Saga Harry Potter da J.K. Rowling. |
Outra paixão que nasceu nas estantes da biblioteca do IFF e foi para a vida são os livros da saga Harry Potter. Esses livros introduziram toda uma geração ao mundo da leitura, óbvio que também fez parte da minha vida (e vocês já sabem disso, né? rsr). Na minha época só tinha até o 4º livro, o cálice de fogo. Li e reli os primeiros volumes dessas estantes até que saíssem os próximos e foi muito mágico. Ainda lembro que da primeira vez que estava lendo rolou a primeira greve do CEFET que me afetou e eu estava completamente obcecada pela continuação dos livros, mas não podia ler porque a biblioteca estava fechada. Fui à loucura e entrei em contato com o meu professor de biologia da época (obrigada, Alcyr!), que era um super incentivador da leitura. Com ele consegui os livros emprestados, livros esses que eram da minha atual melhor amiga, a filha dele. São tantas histórias...
Fig. 7 Livros do Stephen King. |
E depois que eu fiz amizade com a filha do meu professor de biologia, atual melhor amiga Larissa <3, fui apresentada a todo um novo universo de livros que eu por conta própria não dava tanta bola. Dentre os vícios literários dela estavam Stephen King e Sidney Sheldon. E foi ali, naquelas mesmas estantes, que eu conheci o rei. Conheci o King com "O corredor da morte" nessa edição com um milhão de volumes. Se eu não me engano eram 13. Até hoje é a minha história favorita do King, um drama que ganhou nova tradução anos depois: o famoso "À espera de um milagre".
Fig. 8 Livros do Sidney Sheldon. |
Agora, do Sidney Sheldon eu li tantos que até hoje me confundo na hora de dizer quais foram. Eu nunca gostei muito de histórias que tinham como plot central o sistema jurídico, que é algo que a gente encontra na maioria dos livros do Sidney, mas a minha amiga Larissa me convenceu a dar uma chance dizendo que ele sempre escrevia protagonistas femininas fortes com um enredo super envolvente. E eu descobri como isso era instigante. Tenho uma história legal envolvendo os livros dele. Os primeiros que li por indicação dela foram "O outro lado da meia-noite" e "Lembranças da meia-noite", uma continuação. Me apaixonei instantaneamente. Até hoje me lembro que a edição que li tinham recadinhos que leitores anteriores tinham deixado na última página, à caneta (não façam isso, crianças!). E eu deixei lá o meu recadinho também, com as minhas impressões do livro. Nessa visita à biblioteca procurei por essa edição, para ver se mais alguém tinha escrito depois de mim, mas não encontrei. Não sei se não estava mais lá ou se a biblioteca reformou os livros e retirou aquela página. Uma pena (pelo lado nostálgico)...
Obs.: Hoje eu sou outra pessoa e jamais escreveria em um livro, principalmente um livro que não é meu.Minha revisita à biblioteca foi rápida e não deu para olhar tanta coisa (minha irmã estava com pressa), mas agora que eu "quebrei o gelo" com certeza voltarei mais vezes e não deixarei a saudade ficar tão grande de novo.
E vocês, também têm alguma história legal com bibliotecas? Costumam visitar alguma? Compartilhem aqui nos comentários as suas histórias também! Vamos celebrar as nossas nerdices, rsr.
Que post mais lindo! Não pude deixar de lembrar de mim em época escolar.
ResponderExcluirA biblioteca também sempre foi meu refúgio. Hoje eu costumo muito ir na Biblioteca de São Paulo, que não é tão pertinho de casa, mas é o verdadeiro paraíso para mim.
Seu post me fez ter vontade de visitar bibliotecas de minha adolescência, com certeza seria muito bom relembrar essa fase.
Parabéns pelo post maravilhoso! bjs
Gostava muito de visitar a Biblioteca Municipal da minha cidade, na escola onde estudei não tinha muito livros na biblioteca. Foi quando entrou um aluno novo na minha turma, que era rato de biblioteca, esse lindo me explicou o que era necessário para pegar livros na Biblioteca Municipal, e foi lá que encontrei a paixão da minha vida: Arthur Conan Doyle e seu detetive Sherlock Holmes, viciei. Não sosseguei enquanto não li todos do autor. Depois Agatha Christie apareceu na minha vida 💞💞 e aqui estou nesse mundo maravilhoso dos livros.
ResponderExcluirOi Isa.
ResponderExcluirInfelizmente, aqui na minha cidade não temos bibliotecas assim. Sempre são voltadas ao uso didático.
Achei bem legal a da sua cidade e deve realmente ter sido lindo e emocionante revisitar. Ainda mais com todas essas obras maravilhosas.
Beijos
Fantástica Ficção