segunda-feira, 12 de junho de 2017

Dia dos namorados, Valter Hugo Mãe e O Paraíso são os Outros

Ora pois, gosto mesmo de datas comemorativas. Tem gente que diz que são todas criadas pelo capitalismo, para fazer você gastar sempre e eu também acredito que o mundo capitalista se aproveita disso sim, mas não é só isso. Acredito que as datas estão aí para fazer a gente refletir e compartilhar um pouquinho do amor que a gente tem guardado. Para quando a vida passa com pressa, a gente poder parar e cheirar as flores, lembrar que existe mais do que isso.

E eu to inspirada assim porque me lembrei desse livro do Valter Hugo Mãe, O Paraíso são os Outros, que conheci por meio desse vídeo aqui - que, além de tudo, traz uma linda coletânea de diversidade de sotaques da língua portuguesa:



sexta-feira, 9 de junho de 2017

O Xará, Jhumpa Lahiri e receita de pakora

Resenha de livro da Tag que estamos fazendo! Sim, finalmente vai sair uma, rs. Primeiro toque que eu quero dar sobre esse livro é: se você tiver a oportunidade de ler o conto O Capote, do Nikolai Gógol antes, LEIA. Ele veio como mimo no kit da tag de fevereiro <3 e super tem tudo a ver mesmo com o livro - além de ser uma leitura bem curiosa, com uma mistura de crítica social e fantasia. Also, o livro dá spoilers do conto, então melhor ler antes, se você se importar com isso. Agora vamos ao O Xará.


O Xará e O Capote, kit de fevereiro da tag
(acompanhados de pakoras indianas). Lido de 19-02 a 05-03-17.

Primeiras impressões / sentimento


Esse livro foi a maior viagem! Brincadeirinha com o tema do livro que estamos fazendo, rs. Ok, recomeçando… Esse livro foi uma experiência bem diferente pra mim. Primeiro porque, como eu já esperava dos livros da TAG, eu não o escolheria pra ler por conta própria. Então é aquilo, né? Experiência totalmente nova. Fiquei muito feliz por ter sido apresentada a Jhumpa Lahiri e queria muito ler mais livros dela - ainda não tive oportunidade ($$$) de comprar seu livro de contos, Intérprete de Males -, que jeito de escrever maravilhoso. Confesso que fiquei bastante extasiada enquanto lia, porque o livro tem um jeito de te envolver que é muito incrível. A maneira como ele é escrito vai fazendo isso com você. Você se sente vivendo aquelas coisas, todo um sentimento de: não me encaixo, mas sigo tentando. Vivo aqui, vivo lá, mas não pertenço a lugar algum. E aí você vai se apegando aos personagens porque eles “são como você” de certa forma - não são, mas poderiam ser. Enfim, me entreguei e aprendi muito.